domingo, 23 de setembro de 2007
não é as vezes, é quase sempre que eu sinto falta de acordar as 8h todos os dias e chorar desesperadamente pensando que a minha família me abandonou. e logo depois de choros e gritos, ver a vó a parecer na janela da casa ao lado e dizer: calma, guria...tua mãe ta tomando mate aqui em casa. é, eu era feliz e não sabia. era feliz com uma vida mais simples e sem todas essas mordomias que tenho hoje. sei que eu seria uma aluna mais aplicada, seria mais segura, teria uns quilos a menos e meu cabelo ainda teria a cor natual. tantas coisas seriam diferente...tantas pessoas seriam diferentes. novamente a nostalgia...eu seria mais forte se tivesse a mariane do meu lado, mas seria menos porque não teria a lorena. uma contradição total. mas não seria tão necessario ser forte como é agora...porque NADA seria igual, logo eu iria ser privada de certas coisas. a vontade maior mesmo é de nunca ter nascido...uma revolta total. mas já que estamos ae né? vai empurrando com a barriga...mas não é isso que eu quero pra mim. eu tenho pai, tenho mãe e tenho irmão...tenho amigos dos quais não tenho reclamações, tenho uma casa em boas condições, comida na mesa todos os dias, saúde pra dar e vender, e até que um lado financeiro bom. olhando assim parece até que eu reclamo de barriga cheia, e sabe que eu concordo...em termos, claro. "de que vale uma vida sem amor?" amor eu tenho de sobra, mas de que adianta ter-lo, dar-lo e não receber-lo? amor daqueles que eu citei no outro texto. amor de homem e mulher. chega a dar raiva o tanto que eu amo, o tanto que eu me engano....e o que eu mais queria era dar um basta nisso tudo, mas a esperança em mim jamais morre. alias, já morreu a tempos, mas algo me prende a tudo isso...e sei lá...que passe mais uma semana e que seja o que Deus quiser.
a foto só faz parte de um desejo. deve ter algo ou tudo a ver com o texto.
mas ninguém precisa entender...até porque ninguém lê isso.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
depois de você os outros são os outros e só...
espero que TUDO seja recíproco.
domingo, 9 de setembro de 2007
pra mim seria mais fácil ignorar tudo sabe? mas não sou daquelas que dorme com vontade de fazer as coisas. já que não está ao meu alcance fazer, eu falo e eu sei que tu vai ler tudo, até o final e a carapuça vai servir HAHAHAHAHA. é, eu também sei rir da cara dos outros.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
"amor amigo"
eu gosto e desgosto das palavras. elas são complicadas de se lidar, ambiguas(?) ao interpretar. mas só elas podem revelar sentimentos quando não se é possivel olhar nos olhos.
eu faço planos, eu sonho, eu desejo...não sei se é bem assim que a banda toca. mas por enquanto o publico não reclamou. não sei de mais nada, só sei que te quero a cada dia mais e tenho medo de mim mesma por isso. é dificil te entender, escutar teu silêncio e logo depois ver palavras 'escondidas' trasbordado a minha frete. é muita informação pra um coração só, mas ele aguento tudo até agora e não irá desistir nunca. não sei ao certo se ainda moverei todas as palhas, mas estarei pronta pra te ajudar a move-las.
"Parece que eu finalmente posso descansar minha cabeça em algo real"
tomara...porque só falta isso pra mim descançar a minha também. não sabes o quanto desejo que tudo sera real e que se torne concreto. te espero desde sempre até o sempre. é muito estranho tudo isso, desde o começo foi...mas deve ser isso que me faz te amar, te querer mais a cada dia. mais uma vez eu cuspindo palavras inutilmente, só pra tirá-las de mim e sei lá, talvez me sentir mas leve com isso. não sei o que pensar, não sei o que dizer, não sei o que posso escutar, não sei o que posso ver, não sei o que pode acontecer, não sei o que esperar...mas mesmo assim continuo aqui. vai ser assim até o fim, e nada mudará isso. quero um dia poder ter todas as respostas e quem sabe até saber o teu nome completo.
te amo;
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
sentimentos
teve início, meio e outro meio. mas ainda não teve fim. este pode ter um "final feliz". e eu vou mover todas as palhas que tenho para acontecer isso.
imagem virtual, pensamentos, sentimentos, mais sentimentos e tudo que nos envolveu foi bom. pra mim e pra você. eu sei.
(as palavra bonitas são do Alysson, mas eu estraguei uns pedaços.)
terça-feira, 4 de setembro de 2007
- amor, me diz o que sentes...
- não, outra dr não!
o que custa dizer o que sente? palavras não são nada, concordo. mas concorde comigo que elas possuem um efeito poderosíssimo. claro que nos dois sentidos...no bom e no ruim. mas se é para o sentido do bem, porque não? um "eu te amo" muda o dia de uma pessoa. um "eu senti saudades" faz nos sentir importante.
e me pergunto...porque mendigar tanto? a uns meses atrás eu saberia o que falar a respeito disso e até hoje sei. quer que eu fale? mendigar não é necessário! obvio não? nenhum tipo de mendigagem (?) é necessário. só que tudo muda e hoje vou contra a tudo que as pessoas consideram "certo", "desnecessário" e "ético". foda-se...sim, foda-se! e não peço perdão pela maneira de falar.
amor, o amor cega. e eu me encontro cega, surda, muda e sem pudor nenhum! já não obtenho resposta, não recebo um "golpe de misericordia" e fico aqui, como sempre, a ver navios. cuspi mais...e dessa vez foi escarrado. o sono me consome desde cedo, mas agora tenho que me render. querido diario, boa noite...hahahahaha! acho que isso aqui tá sendo meu melhor amigo.
pois então, hoje eu vou sonhar a mesma coisa das outras noites...aquele rosto indefinido, as vontades se realizando e eu acordando no meio da madrugada, te pedindo atenção e recebendo o mesmo de sempre em troca.
é, eu te amo e isso já tá mais que estampado na minha testa.
parece coisa forçada, mas a chuva realmente cai lá fora e faz barulho na minha janela. foi só mais uma daquelas inúmeras chuvas de verão que tem caído por aqui nos últimos dias. tudo bem que nem é mais verão e que faz um friozinho ali fora, mas eu sempre achei essa cidade estranha. a cidade, o clima, as pessoas...tudo. isso deve ter algo a ver com a minha vontade de nunca ter saído da minha casa. mas ai me vêem aquele monte de perguntas na minha cabeça. nada seria assim se eu nunca tivesse saído de lá. é, talvez eu nem teria um computador e nem estaria aqui ocupando meu tempo escrevendo tudo isso. mas também não teria conhecido as pessoas que me cercam hoje e não ter um computador nessas horas, em pleno século XXI, não seria nenhum pouco legal. mas ainda teria a minha melhor amiga, aquela de infância mesmo, ao meu lado e também teria a casa da vó ao lado, com o colo quentinho, com a possibilidade de fuga e um bolo de chocolate. só que não teria talvez, nem um celular e uma tv a cabo para me ocupar. mas pera ai, sem o computador eu não teria as minhas amizades virtuais e não poderia fazer os trabalhos da escola. tá, existem bibliotecas sim, mas as amizades não seriam as mesmas. eu poderia ter brigado com aquela minha amiga antes mesmo de completar 10 anos e hoje em dia não seriamos mais nem vizinhas, como era a uns 5 anos atrás...mas concerteza ainda teria a vó ali do lado. nostalgia, nostalgia, nostalgia...até a chuva já parou.
egoísmo da minha parte, mas espero que ninguém leia isso. não tem um motivo pra isso. mas como ninguém vai ler não será necessário dar explicações. acho que era de uma coisa dessas que eu estava precisando...um troço de feito de HTML(?) onde eu possa escrever minhas agonias, alegrias, tristezas, saudades e tudo mais que me der vontade. e acho que esse monte de palavras cuspidas já tá no fim.